Para onde irão as coisas perdidas? E nossa memória quando se apaga?
Na relação de Rodrigo com seu avô Flodoardo, Celso Sisto nos mostra como as histórias podem permanecer imortais quando são contadas. A história de um menino e um avô, contada no tempo de férias em uma praia gaúcha, enche de carinho e lembranças quem lê este livro. O menino é a memória do avô, que está viajando para longe às vezes por tempos curtos, outras vezes longos.
Lindas imagens perpassam a mente do leitor com as descrições das brincadeiras na casa da praia, e da divertida história do Pequeno Nicolaus, na cidade de Gumentum. O Rei das Pequenas Coisas para o avô era Nicolaus. Para Rodrigo, o avô era esse rei.
A história faz a gente pensar sobre nossas memórias. Aonde podemos encontra-las quando elas estão perdidas. Algumas passagens do livro lembraram minha própria infância na praia, isso fez com que a história me resgatasse ainda mais para dentro dela. Ao final, algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto, quase nem percebi. Bom, a literatura faz essas coisas com a gente, toca a alma e alimenta nossos sentidos.
Olá,
ResponderExcluirParece ser um livro muito legal.
Gostei bastante dos comentários.
Estou te seguindo e te convido a me fazer uma visita.
http://vergostarler.blogspot.com.br/
Bjos
Lu