segunda-feira, 30 de abril de 2012

Curso de Literatura e Múltiplas Linguagens - Profª Cíntia Monteiro

Na sexta-feira, dia 27 de abril participei de mais uma oficina na Livraria Paulinas. Com o título 'O corpo como lugar de inscrição" a professora e psicopedagoga Cíntia Monteiro, falou das fases do desenvolvimento da criança e da importância do movimento na construção da aprendizagem.
Após, aproveitei para prestigiar a abertura da I Odisséia de Literatura Fantástica que ocorreu no Memorial do RS, com a palestra do Professor César Guazzeli, que falou sobre a obra de Simões Lopes Neto.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Memórias da Emília

O mundo do Sítio do Pica Pau Amarelo invadiu a Biblioteca Ruth Rocha. Contei a história Memórias de Emília, de Monteiro Lobato. Escolhi esta história pois gosto muito da ideia de escrever memórias, e principalmente de escrever somente. Nesta história a Emília resolve escrever suas memórias mas não sabe como começar. O Visconde acaba ajudando-a e conta a história do anjo da asa quebrada "Flor nas Alturas". Através de slides falei um pouco sobre cada personagem do sítio, antes de contar a história. Depois, a brincadeira rolou solta na Biblioteca. Ufa! Um cansaço, mas uma sensação de trabalho realizado. As crianças saíram cantando: "Emília, Emília, Emília...!" A festa vai rolar por toda a semana e terá até alunos escrevendo suas próprias memórias.

domingo, 15 de abril de 2012

CARTA AOS ESCRITORES


Queridos escritores e escritoras de livros infantis
Andamos lendo alguns livros ultimamente que são muito previsíveis e cheios de clichês, por isso escrevemos esta carta com algumas dicas para seus próximos devaneios e futuros passeios pelos livros infantis.
Quando escreverem lembrem-se que já foram crianças e que não somos simples mini pessoas. Gostamos de muita fantasia, aventura, emoção, paixão, medo e suspense nos contos, mas sempre com alguma inovação.
Não tenham medo de escrever sobre morte, separações, perdas e desafios. Nós passamos por muitos problemas durante a nossa vida com nossos amigos, nossa família, nossos professores, principalmente.
Pedimos também que não fiquem colocando muitas palavras no diminutivo, como se não entendêssemos a linguagem normal. Chega de vovózinha, corujinha, baratinha, entre outros “ inhos” que vocês inventam por aí.
Acreditamos também que as histórias não precisam de lições de moral, apenas que despertem a nossa curiosidade.
Esforcem-se para criarem monstros, personagens inexistentes, fatos surpreendentes, palavras nunca escutadas ou ditas.
Não se esqueçam de escreverem textos com vários formatos, letras de tamanhos diferentes, rimas, conversas, que prendam a nossa atenção do início ao fim.
Ah, principalmente escrevam histórias que tenham aroma, sabor, alegria, tristeza, e que provoquem sensações inexplicáveis.
E como um toque final, sejam exigentes quanto à ilustração, que deve sempre ir além do que está escrito.
Espero que tenham entendido o nosso recado. Simples, mas não acabado, afinal, os livros continuarão a serem publicados, tenham vocês lido este texto ou não.
Boas histórias a todos vocês!
Meninos e Meninas do Mundo Atual
Por Milene Machado

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Contar histórias é fazer arte com Celso Sisto

Hoje pela manhã foi finalizada a oficina ministrada por Celso Sisto na Livraria Paulinas. Tivemos ótimos momentos. O tema principal foi analisar o Tripé da História: texto - corpo - voz. Através de exercícios práticos com ditados populares e ao final, com livros de imagens, conseguimos descobrir grandes contadores de histórias neste evento. Uma maravilha!!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O elefante e a tartaruga (Celso Sisto)

Esta semana estou contando a história "O elefante e a tartaruga", escrito por Celso Sisto, baseado em um conto popular do sul da Nigéria. O conta é espetacularmente assustador, pois notei que durante a contação as crianças ficaram muito surpresas com o que acontece com o elefante. Chegou a ser hilário ver as carinhas deles. 
Acompanhe um trecho da história:
"Quando Ambo era o rei de Calabar, o elefante não era só um animal grande, mas tinha também olhos proporcionais a seu imenso volume.
Naquele tempo, homens e animais eram livres, amigos e viviam juntos.
Frequentemente, o rei Ambo costumava oferecer um banquete, e era sempre o elefante quem comia mais do que qualquer outro. O gordo hipopótamo até que se esforçava muito, mas nunca conseguia superá-lo. Em se tratando de comilança, o elefante era mesmo imbatível!
Um dia, a pequena e astuta tartaruga se dispôs a dar um basta nessa história de o elefante comer mais do que realmente precisava para alimentar-se de verdade e manter a saúde. Ela, então, colocou na sua bolsa alguns..."

Já sabem, querem saber o resto da história? Corram para a 
Biblioteca!


terça-feira, 3 de abril de 2012

Meus bonecos e Celso Sisto

O Gato Rupertal e Tininha Cereja com seu inventor Celso Sisto. 
O Gato foi feito em pano a partir das imagens do livro feitas por Martina Schreiner.
 A Tininha Cereja  também feita em pano, segue a ilustração de Ana Terra.

Gato Rupertal para Celso Sisto

Hoje no Laboratório de Autoria ministrado pelo Dr. Prof. Celso Sisto entreguei o Gato Rupertal de volta a seu criador. Adorei materializar este personagem deste grande escritor!

Menina bonita do laço de fita

Esta semana estou contando a bela história de Ana Maria Machado, Menina bonita do laço de fita. Usei fantoches e muita variação de voz para encantar as crianças. O coelho da história pergunta sempre a mesma coisa para a menina:
"- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha?" Para animar, o coelho cantou a pergunta, como o grande contador de história e escritor Celso Sisto me ensinou. 
Você quer saber qual o segredo da menina?
Procure o livro na Biblioteca!