segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ser escritora

Sempre sonhei ser escritora.
Quando criança escrevia diários, imaginava histórias, inventava amigos e seres .
Achava que tudo que eu escrevia era simples, que ninguém iria querer ler. Por isso, viviam escondidos.
Por conta disso tudo, lia muito. Adorava viajar nas histórias de Lygia Bojunga, Fernanda Lopes de Almeida, Maria Clara Machado e Monteiro Lobato.
Quem sabe um dia escreveria como eles, eu pensava.
Não é que já na vida adulta, depois de fazer tantas coisas diferentes, encontrei um grande mestre.
No início continuava achando que meus textos não eram para serem lidos, mas depois pensei: Então para que escrevê-los?
O mestre auxiliava, revisava, opinava e às vezes até me deixava desconfiada de algumas colocações. Mas mestres são assim mesmo, para isso que eles existem, para nos desafiarem.
Junto com o mestre estavam minhas colegas de escrita, que depois de um tempo já viraram minhas amigas. Que maravilha escutar o comentário de outras pessoas sobre meus textos. Que maravilha poder ouvir produções maravilhosas de minhas amigas.
Privilégio maior é ouvir o mestre contando histórias ou lendo algum texto seu.
Agora não me canso de escrever. Virou hábito.
Parece que se um dia eu não escrevo, está faltando alguma coisa.
Estou mais confiante, mesmo achando que ainda tenho que melhorar muito, muito mesmo. Escrever não é fácil.
Mas isso já é uma outra história.
 Milene

 Obrigada a meu mestre Celso Sisto,  a minhas amigas queridas do laboratório de autoria: Raquel, Berê, Nóia, Márcia, Roseana, Lúcia, Sandra e Diana; e principalmente a meu marido Marlon e minha mãe Marlene.

Nenhum comentário:

Postar um comentário