Sempre
sonhei ser escritora.
Quando
criança escrevia diários, imaginava histórias, inventava amigos e seres .
Achava
que tudo que eu escrevia era simples, que ninguém iria querer ler. Por isso,
viviam escondidos.
Por
conta disso tudo, lia muito. Adorava viajar nas histórias de Lygia Bojunga,
Fernanda Lopes de Almeida, Maria Clara Machado e Monteiro Lobato.
Quem
sabe um dia escreveria como eles, eu pensava.
Não
é que já na vida adulta, depois de fazer tantas coisas diferentes, encontrei um
grande mestre.
No
início continuava achando que meus textos não eram para serem lidos, mas depois
pensei: Então para que escrevê-los?
O
mestre auxiliava, revisava, opinava e às vezes até me deixava desconfiada de
algumas colocações. Mas mestres são assim mesmo, para isso que eles existem,
para nos desafiarem.
Junto
com o mestre estavam minhas colegas de escrita, que depois de um tempo já
viraram minhas amigas. Que maravilha escutar o comentário de outras pessoas
sobre meus textos. Que maravilha poder ouvir produções maravilhosas de minhas
amigas.
Privilégio
maior é ouvir o mestre contando histórias ou lendo algum texto seu.
Agora
não me canso de escrever. Virou hábito.
Parece
que se um dia eu não escrevo, está faltando alguma coisa.
Estou
mais confiante, mesmo achando que ainda tenho que melhorar muito, muito mesmo.
Escrever não é fácil.
Mas
isso já é uma outra história.
Milene
Obrigada a meu mestre Celso Sisto, a minhas amigas queridas do laboratório de autoria: Raquel, Berê, Nóia, Márcia, Roseana, Lúcia, Sandra e Diana; e principalmente a meu marido Marlon e minha mãe Marlene.
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